Diretor do Fórum de Dianópolis, juiz Rodrigo Perez destaca participação do Sistema de Justiça ao iniciar correição na Comarca
Ao abrir a correição na Comarca de Dianópolis, sudeste do Tocantins, nesta quarta-feira (8/03), o juiz Rodrigo da Silva Perez Araújo destacou a importância da participação de todos os órgãos integrantes do Sistema de Justiça durante os trabalhos correicionais na Comarca de Dianópolis.
O juiz agradeceu a parceria dos envolvidos na condução dos trabalhos, em especial o juiz da Vara de Família, João Alberto Mendes Bezerra Júnior, e ainda a advogada presidente da Subseção local da OAB, Cláudia Rogéria, “que com muito afinco traz ao judiciário as demandas da advocacia no âmbito da Comarca”.
O juiz Rodrigo Perez lembrou que o diálogo constante do Judiciário com a OAB resultou na resolução dos problemas inicialmente apresentados pela classe, quando o juiz chegou à Comarca, entre os quais os alvarás, os atendimentos e reuniões. Sobre o atendimento, o magistrado reforçou que existe regulamentado no âmbito do Tribunal de Justiça do Tocantins o Balcão Virtual, cuja ferramenta possibilita inclusive a documentação de todos os atendimentos realizados.
Base de dados e Varas
A execução dos trabalhos judiciais com base em dados também foi destacada pelo juiz Rodrigo Peres, que ressaltou sua importância para uma melhor gestão dos processos judiciais e administrativos da Comarca, além de permitir a leitura das atividades desempenhadas e o planejamento para um desempenho mais eficiente do Judiciário.
Outro ponto destacado pelo juiz Rodrigo Peres durante a correição foi um trabalho, na Vara Cível e na Vara Criminal, de padronização dos movimentos nos processos judiciais, conforme as Tabelas Processuais Unificadas, com o apoio da OAB, das polícias, Defensoria Pública Estadual (DPE-TO) e Ministério Público Estadual (MPE/TO), visto que erros de movimentação têm resultado em sérios atrasos no julgamento e arquivamento dos processos judiciais e administrativos.
Ainda segundo o magistrado, muitos dos atendimentos solicitados pelos advogados não se referem a processos que têm alguma prioridade legal e quando têm, “por muitas vezes, não precisam ser solicitados por meio do atendimento, já que a Unidade da Vara Cível têm rotinas de trabalho para impulsionamento prioritário dos processos sensíveis”, lembrou. (Com informações da comarca de Dianópolis)
Comentários estão fechados.