Em Araguaína, Júri Popular condena policial militar a mais de 16 anos de prisão
Dezesseis anos, dez meses e 24 dias de reclusão. Esta foi a pena de um policial militar fixada pela presidente do Conselho de Sentença de Araguaína, juíza Nely Cruz, após ouvir Júri Popular em julgamento ocorrido nesta quinta-feira (6/7), no Município. O réu foi condenado pela morte de duas pessoas em um acidente de trânsito e ainda disparo de arma de fogo e lesão corporal grave contra uma terceira vítima. O caso aconteceu em 2017.
Conforme denúncia do Ministério Público do Tocantins (MPTO), o denunciado estava alcoolizado e dirigindo em velocidade superior à permitida para o local, quando colidiu na traseira de uma motocicleta. O piloto e a carona morreram. O policial foi denunciado pelos crimes de homicídio doloso, embriaguez ao volante e disparo de arma de fogo, lesão corporal grave, e pelo crime de ameaça.
Entendendo o caso
O caso aconteceu no dia 1º/1/2017, no bairro de Fátima em Araguaína, quando um policial militar de folga, após ingerir bebida alcoólica em um bar, se desentendeu com clientes e iniciou uma discussão com palavras de baixo calão e ameaças a integridade física das pessoas que estavam no estabelecimento mostrando uma arma de fogo.
Com isso, foi solicitada sua retirada pela proprietária do comércio. Momentos mais tarde, o condenado retornou em alta velocidade provocando a colisão contra a moto da vítima que estava com sua namorada de carona. Ambas as vítimas fatais. Laudo pericial aponta que o veiculo estava a 111,76 Km/h, quando a velocidade máxima permitida na via era de apenas 30 Km/h.
O réu foi condenado, ainda, por lesão corporal grave e disparo de arma de fogo contra uma terceira vítima.
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