Força tarefa ambiental debate medidas para punir e prevenir queimadas no Estado
Mais de 117 mil hectares de área queimada foram identificadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do monitoramento realizado pelo Centro de Apoio Operacional de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma), nos últimos 20 dias. O relatório foi debatido por integrantes de Força Tarefa Ambiental do MPTO reunidos nesta sexta-feira, 26, em plataforma online.
Do total de área queimada, mais de 81 mil hectares estão presentes em 386 imóveis rurais. Segundo o procurador de Justiça José Maria da Silva Júnior, coordenador do Caoma, em alguns imóveis a área queimada chega a mais de três mil hectares.
Os dados foram coletados desde o último dia 27 de julho, período de início da suspensão das autorizações ambientais para queima controlada no Tocantins.
Na reunião, os integrantes da força-tarefa debateram e alinharam as medidas que devem tomar para investigar e punir os responsáveis por queimas ilegais. “Também queremos inibir a ocorrência de crimes ambientais ao mostrar que estamos monitorando ativamente a situação de queimadas no Estado, inclusive em um prazo curto e com a possibilidade identificar as queimadas que são recorrentes”, apontou.
Ranking
O relatório do Caoma também apresentou um ranking com os municípios com maior área queimada, liderado pela cidade de Rio Sono, com 11.160 hectares, em 26 imóveis rurais. Seguido de Porto Nacional e Brejinho de Nazaré com 8.191ha e 6.809 ha.
Outro dado importante apontado pelos integrantes, foi o fato de que dos 53 municípios que apresentaram área queimada, 14 não firmaram nenhum termo de cooperação com a Defesa Civil para formação de brigadas de incêndio.
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