Furto de metralhadoras do Exército em Barueri pode ter consequências catastróficas, afirma Derrite


Treze das armas roubadas têm capacidade para derrubar um avião, o que torna a situação ainda mais preocupante

GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO – 27/09/2023 O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, durante a inauguração da nova sede da 2ºCia do 7ºBPM/M
Guilherme Derrite é o secretário de Segurança Pública de São Paulo

O desaparecimento de metralhadoras do Exército Brasileiro pode acarretar consequências graves, alertou Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo. O furto ocorreu na última terça-feira, 10, no Arsenal da Base Militar de Barueri, região metropolitana de São Paulo. Segundo Derrite, 13 das metralhadoras roubadas têm capacidade para derrubar um avião, o que torna a situação ainda mais preocupante. O secretário manifestou sua determinação em auxiliar nas buscas pelo armamento e evitar que o crime comprometa a segurança da população. As armas furtadas incluem 13 metralhadoras antiaéreas de calibre .50 e oito metralhadoras de calibre 7.62. A descoberta do furto ocorreu durante uma inspeção realizada no Arsenal. “Nós, da segurança de São Paulo, não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população”, declarou Derrite, em sua conta no X (antigo Twitter).

Até o momento, nenhum integrante do Exército procurou a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência, o que levou a SSP (Secretaria de Segurança Pública) a não investigar o caso. No entanto, a pasta informou que as polícias Civil e Militar estão empenhadas em localizar o material roubado e identificar e prender os responsáveis pelo crime. O Exército, por sua vez, está conduzindo uma investigação interna para apurar o desaparecimento das 21 metralhadoras. Cerca de 480 militares estão aquartelados na base de Barueri para prestar depoimentos e fornecer informações relevantes para o caso. De acordo com o Comando Militar do Sudeste, as armas furtadas eram consideradas “inservíveis” e estavam em processo de manutenção no setor conhecido como Arsenal. Essa unidade é responsável por iniciar o processo de desfazimento e destruição de armamentos que não podem ser reparados.





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