Histórias de Amor a Palmas: dona Muka, uma receita de amor e empreendedorismo | Prefeitura Municipal de Palmas


Histórias de Amor a Palmas: dona Muka, uma receita de amor e empreendedorismo

Última personagem da série, Miriam Tavares reflete a força do empreendedor palmense, sua honestidade e espírito de superação

Encerrando a série Histórias de Amor a Palmas, que trouxe, durante o mês de aniversário de 36 anos da Capital, personagens que tiveram sua vida e enredo pessoal ligados aos trajetos de evolução da cidade, a empreendedora Miriam Tavares reflete o espírito e a força do empreendedor palmense. Detalhes da história de dona Muka, como também é conhecida, podem ser conferidos nas redes sociais da Prefeitura de Palmas.

Assim como muitos, Miriam Tavares – ou dona Muka – chegou ainda nos primeiros anos de Palmas – vindo de Porto Nacional com seu esposo e dois filhos – trazendo consigo a esperança de realizar seus sonhos e, na luta para ajudar o marido que atuava na construção civil. Descobriu-se feirante, vendendo tortas salgadas em um quiosque simples ao lado da irmã, ainda no começo do ano 2000, na Feira da 304 Sul, que timidamente crescia. Destes tempos, a empreendedora lembra com carinho dos laços que criou, como uma grande conquista. Muka valoriza os vínculos formados com colegas feirantes e a própria comunidade, que acabaram sendo passados de geração a geração.

“Palmas permitiu que a gente tivesse gerações de famílias como clientes. É o filho da pessoa que conhecemos quando chegamos aqui e até hoje vai na feira comprar nossa torta, comprar um docinho, comprar sobremesa. Pessoas que acompanham nosso crescimento e estão com a gente sempre”, diz, contando emocionada: “a gente tem filho de cliente que mantém a mesma rotina. Até hoje a gente tem clientes, filhos de clientes que já foram, já faleceram e acompanham nosso crescimento”.

A enfermeira Ana Paula Corrêa é uma dessas clientes, que é fiel há mais de cinco anos. Ela considera sagrado passar na banca de dona Muka às terças e domingos para se deliciar. “Perto dela, você sente a atenção, o zelo com alimento, o cuidado com o cliente. Eu gosto muito da Muka, o profissionalismo dela cativa demais, já contratei seus serviços para festa de aniversário dos meus filhos, tem história, amor, e carinho”, declarou.

Notoriedade no FGT

Dona Muka também é uma personalidade do Festival Gastronômico de Taquaruçu (FGT), e participa há cerca de seis anos. Já atuou como júri técnico e como expositora, vencendo nas categorias ‘comidinha salgada’ (2º lugar) e ‘prato doce’ (3º lugar). “O processo de participação envolve seleção, cursos obrigatórios de empreendedorismo e com vigilância sanitária. É um momento de reciclar o aprendizado e apresentar nosso trabalho para diferentes públicos. O reconhecimento da população palmense e dos turistas que visitam o festival, também nos impulsiona a continuar”, declara Muka.

Um olhar de gratidão por Palmas

Ao refletir no significado dos 36 anos de Palmas, dona Muka se emociona e destaca o sentimento de gratidão por viver e construir sua história em Palmas. “Olha, eu já viajei para muitos lugares no Brasil. Já fui na Itália, em Portugal, conheci Roma, foram experiências únicas de viagem. Mesmo assim, eu volto, e digo que não troco Palmas por cidade nenhuma. Eu vim pra cá, passei muitas lutas, enfrentei muitas barreiras, mas sigo amando essa cidade de uma forma assim extraordinária, porque Palmas é tudo de bom”, conclui.

Casa do Empreendedor

Hoje o cenário é diferente para o cidadão palmense que quer empreender. O apoio da Casa do Empreendedor de Palmas, vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo (Sedeem), facilita o investimento e oferece as orientações e recursos essenciais para transformar o sonho em realidade.

Este é um espaço criado pela Prefeitura de Palmas para ajudar micro e pequenos empreendedores com consultorias, capacitações e acesso a linhas de crédito pelo Banco do Povo. Com esse auxílio, é possível não só formalizar sua empresa, mas também se capacitar em áreas relacionadas à gestão financeira e estratégias de vendas. De acordo com o secretário da Sedeem, Henrique Nesello, “quando o poder público investe no microempreendedor, os resultados são reais e transformadores. A Casa do Empreendedor de Palmas foi criada exatamente para ser esse ponto de apoio”.

Aumento nos atendimentos ofertados

Em abril, a Casa do Empreendedor de Palmas, centro e Taquaralto, contabilizaram mais de 12 mil atendimentos, sendo desses, 6.685 somente relacionados a questões sobre Microempreendedor Individual (MEI). Os serviços são totalmente gratuitos. Para mais informações, acesse as redes sociais ou pelo Whatsapp, no número (63) 992479649.

Texto: Hugo Gross com colaboração de Tainara Saraiva
Edição: Lorena Karlla Mascarenhas



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