Justiça retoma julgamento de segunda denúncia contra Thiago Brennand
Processo por sequestro de cárcere privado contra o empresário está sob segredo judicial
O segundo julgamento do empresário Thiago Brennand, preso preventivamente desde o dia 29 de abril por agressão e violência sexual, foi retomado nesta segunda-feira, 17. A audiência na 1ª Vara da Justiça em Porto Feliz, no interior de São Paulo, começou às 13h30 e terminou por volta de 19h15. Brennand já é réu em outro processo na cidade. Nesta ação penal, o empresário encara 21 acusações e foram arroladas, no total, 47 testemunhas. Nesta segunda, a previsão era de que 12 pessoas prestassem depoimento. No entanto, foram ouvidas somente seis testemunhas de acusação, todas por videoconferência. A próxima audiência do caso está marcada para 31 de julho, a partir das 13h30. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, três testemunhas foram dispensadas e outras três serão ouvidas na próxima audiência. Brennand não prestou depoimento nesta segunda. O processo por sequestro de cárcere privado contra o empresário está sob segredo judicial. A vítima é uma ex-namorada do empresário que, durante sua estadia na casa de Brennand, localizada no condomínio de luxo Fazenda Boa Vista, disse que foi obrigada a fazer uma tatuagem com as letras TFV, iniciais de Thiago Fernandes Vieira. O suposto crime ocorreu em agosto de 2021. Além da mulher, outras quatro testemunhas foram ouvidas, também por videoconferência, na primeira audiência do caso. À Justiça, os advogados de Brennand comentaram que a tatuagem foi feita com o consentimento da mulher. A vítima também acusa o empresário de agredi-la e de divulgar um vídeo íntimo dela sem autorização. Thiago Brennand viajou aos Emirados Árabes em setembro do ano passado, momentos antes de ser denunciado pelo Ministério Público (MP) por agredir uma modelo em um academia em São Paulo. No fim de abril, o empresário foi extraditado dos Emirados Árabes e desembarcou no Aeroporto de Guarulhos. Antes de ser preso, Thiago Brennand usou as redes sociais para se defender e negar os crimes sexuais.
*Com informações do repórter Misael Mainetti.
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