Magistrados (as) participam de Maratona de Inovação e propõem projetos voltados à sustentabilidade


Um momento de criatividade, de escuta e novas ideias. Foi assim a 1ª Maratona de Inovação do Inovassol – Centro de Inovação do Poder Judiciário do Tocantins, ministrada pelo facilitador em inovação, André Tamura, do WeGov, na tarde desta segunda-feira (26/6), na Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat). O evento contou com a presença da vice-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) e presidente do Comitê Gestor de Inovação, a desembargadora Ângela Prudente.

A 1ª Maratona de Inovação do Inovassol foi realizada dentro do Junho Ambiental e teve como foco buscar soluções criativas para os desafios relacionados ao consumo de água, energia, papel/impressão, copo e telefonia no Poder Judiciário do Tocantins, atendendo assim ao Plano de Logística Sustentável (PLS).

“Inovação é um processo contínuo e esta Maratona é apenas o primeiro passo em direção a uma jornada de transformação. O ponto de partida para uma cultura de inovação contínua no Tribunal de Justiça, um impulso para a busca constante de soluções melhores e mais eficientes”, ressaltou a desembargadora.

Ainda na abertura, a vice-presidente do TJTO lembrou que a inovação não está restrita a grandes descobertas ou avanços tecnológicos. “Ela pode ocorrer em pequenas mudanças diárias, em melhorias incrementais, nos processos e na forma como nos relacionamos com o meio e a justiça”, disse, observando ainda que a humanização é a maior inovação.

“Embora estejamos na era das máquinas e compartilhando experiências e atividades com os robôs, estes não têm a habilidade de sentir e transmitir emoções e sentimentos. Somente nós, seres humanos, possuímos o pensamento crítico e a sensibilidade para conduzir situações e processos. Por isso, a inovação existe muito além da tecnologia, considerando que ela surge, em verdade, para resolver problemas vivenciados pelos seres humanos, os quais constituem força motriz de um processo inovador.”

O juiz auxiliar da presidência, Roniclay Alves reforçou sobre a importância do Laboratório de Inovação para o Poder Judiciário tocantinense. “Penso que um laboratório é como uma incubadora. Aqui a gente analisa os problemas, acha solução para os nosso problema”. Segundo ele, não existe certo ou errado, quando se discute um projeto dentro de um laboratório de Inovação.

O magistrado afirmou ainda que, o momento, era para resolver questões relacionadas ao Plano de Logística Sustentável (PLS), de como monitorar o consumo de água, energia, uma demanda crescente que o Poder Judiciário tem e que é preciso resolver. “Temos o olhar para Palmas, mas é preciso chamar todos para discutir. Todas as ideias são bem- vindas. É um processo de construção.”

Magistrados sugerem ações durante Maratona de Inovação do Inovassol

Maratona
O Inovassol – Centro de Inovação do Poder Judiciário do Tocantins foi criado pela Resolução nº 9, de 18 de maio de 2023. A 1ª Maratora foi realizada baseada no conceito de design thinking – centrado no ser humano, altamente colaborativo, experimental, otimista e visual.

Durante a maratona, os magistrados (as) foram divididos em quatro grupos e cada um criou uma “persona”- um personagem voltado para cada solução-problema (energia, água, copo e papel). Depois, cada equipe apresentou estratégias, ações para resolver as demandas.

Um dos projetos – do grupo 4 – criou o  personagem Johne e propôs o programa “Você é Luz”– iniciativa para desenvolver/implementar junto aos servidores uma campanha  de conscientização visando o maior engajamento no sentido do não desperdício de energia elétrica. Segundo a proposta, os diretores dos Fóruns terão que buscar servidores voluntários que vão ser monitores dos setores, para verificar se houve algum descuido em relação ao desperdício.

Depois das apresentações, que contou até com encenação teatral, os magistrados falaram sobre a maratona. O juiz Fábio Costa Gonzaga disse que foi um momento de “dar pausa na correria, respirar coisas novas”. Já a juíza Luciana Costa Aglantzakis agradeceu pelo momento. “Foi maravilhoso! Cada um deu o seu melhor, isso é inovação”. O juiz José Roberto Ferreira Ribeiro finalizou dizendo que tinha outra ideia de inovação, mas que percebeu que “inovação pra mim é simplicidade também”.

Para finalizar, André Tamura falou sobre empatia e comprometimento. Segundo ele, a ideia de participação é diferente de se comprometer. É preciso acreditar, sentir e fazer.

 



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