Mais de 15 mil cães em Palmas já receberam coleiras para prevenção do calazar | Prefeitura Municipal de Palmas


Mais de 15 mil cães em Palmas já receberam coleiras para prevenção do calazar

Encoleiramento feito pela Prefeitura de Palmas visa reduzir os riscos de transmissão da doença por meio de medidas preventivas e ações educativas

A Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), encoleirou 15.071 cães entre 4 de março de 2024 a 8 de julho de 2025. Desse total, 10.025 animais participaram da estratégia no ano passado e 5.046 cães já receberam as coleiras em 2025. A iniciativa integra o Plano de Ação Municipal para Intensificação da Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral (LV), cujo objetivo é reduzir os riscos de transmissão da doença por meio de medidas preventivas e ações educativas.

A nova estratégia está sendo executada pela Diretoria de Vigilância Ambiental e Unidade de Controle de Zoonoses, vinculada à Semus, que, em parceria com o Ministério da Saúde, disponibiliza as coleiras com inseticida de ação repelente, que atuam na proteção contra o mosquito-palha, inseto vetor da leishmaniose visceral, conhecida popularmente como calazar. Essas coleiras devem ser trocadas a cada seis meses e cada troca corresponde a um ciclo de proteção.

A substituição das coleiras é feita exclusivamente pelos Agentes de Combate às Endemias (ACEs), que executam o cronograma de forma programada. Por isso, a população não deve retirar ou trocar as coleiras por conta própria. Outra medida complementar é o inquérito canino, ação de testagem que visa o diagnóstico da infecção nos cães. Os resultados obtidos auxiliam no mapeamento das áreas de maior risco e na avaliação da eficácia das estratégias de controle.

Atualmente, o encoleiramento está em seu terceiro ciclo, com atividades executadas por meio de visitas domiciliares e ações em pontos estratégicos, priorizando as regiões com maior incidência da doença, de acordo com os indicadores epidemiológicos.

Áreas prioritárias

As quadras e comunidades atendidas são definidas com base em estudos epidemiológicos, seguindo a estratificação de risco do Ministério da Saúde. 

Confira as áreas contempladas:

Área 1: ASCU-NO 40 (301 Norte), Arno 31 (303 Norte), Arno 32 (305 Norte), Arno 33 (307 Norte), ACSU-NO 50 (401 Norte), Arno 41 (403 Norte), Arno 42 (405 Norte), Arno 43 (407 Norte), Arno 44 (409 Norte). 

Área 3: Arne 53 (406 Norte), Arne 54 (408 Norte), 412 N (ASR-NE 51), Arne 61 (504 Norte), Arne 63 (506 Norte), Arne 64 (508 Norte), ASR-NE 65 (512 Norte), ACSU-NE 70 (602 Norte), Arne 71 (604 Norte), Arne 74 (606 Norte), Santo Amaro I e II, Lago Norte.

Área 7: ACSU-SO 100 (1001 Sul), Arso 101 (1003 Sul), Arso 102 (1005 Sul), Arso 107 (1007 Sul), Arso 104 (,1009 Sul), ACSU-SO 110 (1101 Sul), Arso 111 (1103 Sul), Arso 112 (1105 Sul), Arso 113 (1107 Sul), Arso 114 (1109 Sul), ACSU-SO 120 (1201 Sul), Arso 121 (1203 Sul), Arso 122 (1205 Sul), Arso 123 (1207 Sul), Arso 124 (1209 Sul), Arso 131 (1303 Sul), Arso 132 (1305 Sul), ACSU-SO 140 (1401 Sul), ACSU-SO 150 ( 1501 Sul) e Arso 151 (1503 Sul) e Condomínio Mirante do Lago. 

Área 13: Taquari e Jardim Aeroporto. 

Área 16: Bela Vista, Setor Sul, Santa Fé I, II, III e IV, Taquaralto.

Área 18: Setor Industrial, Vale do Sol, Belo Horizonte, Palmas Sul, Maria Rosa, Vista Alegre, Sol Nascente, Taquaruçu, Morada do Sol I, II e III, Recanto das Araras I e II, Jardim Laila, Paulista e Canaã, Buritirana.

Ampliação das áreas

A nova estratégia vem sendo ampliada no município de acordo com a classificação de risco das áreas e segue o planejamento pactuado com a Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde. Para a segunda quinzena de agosto está previsto o início das ações na Área 14, que corresponde ao Jardim Aureny III.

Texto: Rodrigo Marques

Edição: Iara Cruz



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