Ministro do STJ pede vista e pode paralisar processo de Robinho por até três meses 


Decisão do magistrado acontece no dia em que a Corte Especial do STJ começa analisar o pedido da defesa do ídolo do Santos

Divulgação/Santos FCRobinho posa com a camisa do Santos
Revelado nas categorias de base do Santos, Robinho é ídolo de milhares de torcedores do Peixe

O ministro João Otávio de Noronha, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), pediu nesta quarta-feira, 19, as vistas do processo que envolve Robinho condenado pela Justiça da Itália a nove anos de prisão por estupro, o ex-jogador pode ter a pena transferida para o Brasil. Desta forma, o julgamento do caso pode ficar paralisado por até 90 dias, ou seja, três meses. A decisão do magistrado acontece no dia em que a Corte Especial do STJ começa analisar o pedido da defesa do ídolo do Santos. Os advogados do atleta solicitaram ao governo da Itália a cópia integral e traduzida do processo. Inicialmente, o ministro Francisco Falcão, relator do caso, negou a necessidade da tradução. João Noronha, entretanto, pediu as vistas do processo, adiando o julgamento. Segundo o Regimento Interno do Tribunal, o pedido de vista tem prazo de 60 dias, prorrogável por mais 30.

Os representantes de Robinho argumentaram que os documentos coletados pelos italianos não garante o respeito à legislação brasileira. O atacante com passagem da seleção brasileira, vale lembrar, não pode questionar o mérito da condenação, já que foi considerado culpado pela Corte de Cassação de Roma, a última instância da Justiça italiana. Enquanto aguardo os desdobramentos do caso, o ex-atleta não poderá sair do país. No mês passado, ele cumpriu a ordem do STJ e entregou seu passaporte para a Justiça. Publicamente, Robinho vem se mantendo em silêncio, seja recusando entrevistas para a imprensa ou deixando de lado as redes sociais. Neste ano, por exemplo, o atleta não fez nenhuma postagem em sua conta no Instagram. Seus últimos registros são fotos das festas de fim de ano com a família e uma homenagem a Pelé, além do apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas em outubro de 2022.





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