Núcleo de Acolhimento Psicossocial do Judiciário é apresentado à Ouvidora da Mulher do TJTO, desembargadora Ângela Prudente, durante visita
Ouvidora da Mulher do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), a desembargadora Ângela Maria Ribeiro Prudente conheceu, nesta terça-feira (1º/7), o Núcleo de Acolhimento Psicossocial (NAPsi) do Poder Judiciário. No semestre, é a segunda integrante da alta gestão do Judiciário tocantinense convidada a visitar o núcleo, que funciona desde 2020 e presta atendimento multidisciplinar a servidores e magistrados.
Em maio, a vice-presidente do TJTO, desembargadora Jacqueline Adorno, também esteve na unidade, que funciona em prédio apartado do TJTO, no edifício Florença, ao lado da Corregedoria-Geral da Justiça, para garantir tranquilidade e privacidade a quem procura o espaço físico do núcleo.
“Nós, da equipe multidisciplinar do NAPsi, ficamos muito honrados com a presença da desembargadora Ângela Prudente, que, assim como a desembargadora Jacqueline Adorno, renovou todo o apoio ao trabalho que vem sendo realizado, reconhecendo a importância do serviço prestado. Ambas se surpreenderam com a nossa estrutura, que é muito acolhedora, propicia privacidade e assegura sigilo profissional, disponível para servidores e magistrados”, conta o médico psiquiatra Wordney Camarço, que integra a equipe do núcleo, formada também por cinco psicólogos e uma assistente social.
A desembargadora afirma ter sido uma “honra visitar o Núcleo de Atendimento e Acompanhamento Psicossocial – NAPsi” e ressalta sua impressão sobre o local. “O espaço se revelou surpreendente pela estrutura acolhedora e pela equipe de profissionais altamente qualificados, que desenvolvem um trabalho sensível, ético e profundamente humanizado no cuidado de magistrados e servidores.”
Como Ouvidora da Mulher, a desembargadora aproveitou a oportunidade para dialogar sobre projetos e possíveis parcerias. Segundo ela, a cooperação visa integrar as ações do NAPsi com os atendimentos da Ouvidoria, especialmente no acolhimento às mulheres no ambiente institucional. “É gratificante constatar que nosso Tribunal tem investido com seriedade na valorização de quem faz a Justiça acontecer”, conclui.
Dados de atendimentos
Durante a visita, além de mostrar a estrutura à desembargadora, a equipe do núcleo apresentou as especificidades do trabalho, considerado bastante delicado e prestado com privacidade, sigilo e acolhimento ao(à) servidor(a) e magistrado(a) que procura a unidade. Para ser atendido, não é preciso entrar no edifício: o local tem salas voltadas para fora do prédio e não possui identificação ostensiva, pois tem o objetivo de ser discreto. Os atendimentos são realizados com hora marcada.
Desde a implantação até maio deste ano, o núcleo realizou mais de 6 mil atendimentos e alcançou cerca de 15% de toda a força de trabalho do Judiciário tocantinense. Conforme a equipe, a política de atenção à saúde mental executada pelo NAPsi inclui ações estratégicas como cursos, rodas de conversa, visitas a comarcas e eventos temáticos, alinhada à estratégia adotada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de enfatizar o cuidado com a saúde de servidores(as) e magistrados(as).
“Há alguns anos, os afastamentos por transtornos mentais têm liderado o número de afastamentos dentro do Tribunal. Está em primeiro lugar. E isso tem chamado atenção para a importância de cuidar da saúde mental do nosso maior ativo, do Tribunal, que são os nossos servidores e magistrados”, detalha o médico.
Cuidados com a saúde mental
O atendimento disponibilizado pelo NAPsi é agendado. Para atender servidores(as) e magistrados(as) de comarcas do interior, os atendimentos são realizados também por vídeo.
O interessado deve entrar em contato com a recepção do núcleo para ser direcionado ao profissional que realizará o primeiro atendimento. Para agendar, o contato com o Núcleo deve ser feito pelos telefones (63) 3142-1468 ou pelo WhatsApp (63) 3142-1467.
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