PF prende 28 pessoas e bloqueia R$ 1 bi de investigados em operação conjunta contra o narcotráfico


Foram apreendidas 5,2 toneladas de cocaína, além de 12 veículos e joias; três pessoas estão foragidas

Divulgação/Polícia Civil do Paraná
No total, foram apreendidas 5,2 toneladas de cocaína durante a operação
No total, foram apreendidas 5,2 toneladas de cocaína durante a operação

Pelos menos 28 pessoas foram presas em operação conjunta da Polícia Federal (PF), Polícia Civil do Paraná e Receita Federal contra o narcotráfico nesta quinta-feira, 4. Cerca de 350 policiais federais, 130 policiais civis e 25 auditores da Receita Federal participam da ação. Além disso, foram apreendidos 12 veículos, armas, drogas e joias. Três pessoas seguem foragidas. São cumpridos 30 mandados de prisão preventiva e 87 de busca e apreensão no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo. De acordo com a PF, foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, que totalizam um valor estimado de aproximadamente R$ 1 bilhão. Segundo as investigações, a organização criminosa possui uma “complexa estrutura logística para operacionalizar as ações de narcotráfico interestadual e internacional”. Ainda de acordo com a PF, as operações abrangiam desde a produção de drogas no exterior, ingresso e transporte dos entorpecentes em território nacional, distribuição interna, preparação e o envio dos carregamentos de cocaína para o exterior pelo mar. O destino, em sua maioria, era a Europa. O grupo atuava na região do Porto de Paranaguá, no Paraná, onde as investigações apontam que eram exportada grandes quantidades de cocaína. Durante a investigação, 5,2 toneladas de cocaína foram apreendidas.

Os integrantes da organização criminosa também estariam envolvidos em outros crimes, como como homicídios e o tráfico de armas de fogo, munições e acessórios, de acordo com PF. As investigações indicam ainda que os líderes do grupo utilizavam metodologias na tentativa de ocultar a prática ilícita. Os agentes também investigaram o crime de lavagem de dinheiro. O grupo investia no setor imobiliário no litoral de Santa Catarina. Foi constatado a aquisição de imóveis de alto padrão, além do financiamento de outros empreendimentos. Os presos responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas, associação para fins de tráfico e lavagem de dinheiro. A Jovem Pan procurou o Porto de Paranaguá e o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). A nota será atualizada assim que houver o posicionamento.





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