Plenária final do Fonamec destaca promoção da cultura da paz e fortalecimento da conciliação e mediação nas unidades dos Nupemecs de todo o país


Após três dias de intensas discussões sobre conciliação, mediação e práticas restaurativas, o 17º Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (Fonamec) foi encerrado na manhã desta quarta-feira (18/6) com a plenária final realizada no auditório do Hotel Girassol Plaza, em Palmas.

O encontro reuniu desembargadores(as) e juízes(as) coordenadores(as) dos Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemecs) de todos os Tribunais de Justiça do Brasil. No centro das reflexões, esteve o fortalecimento das políticas de pacificação social por meio da conciliação e da mediação nas unidades judiciárias.

Conduzida pela coordenadora do Nupemec do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), juíza Silvana Parfieniuk, a plenária foi marcada pelo espírito colaborativo e pela troca de experiências entre os representantes dos tribunais.

“O Judiciário não suporta mais a sobrecarga processual. Se não investirmos nas formas consensuais de resolução de conflitos, não avançaremos. Esse evento foi uma construção coletiva e motivo de grande alegria para todos nós”, afirmou a magistrada.

Na plenária, o desembargador Sílvio Dagoberto Orsatto, coordenador do Nupemec do TJSC, compartilhou sua participação no Fonamec ao conduzir a reflexão sobre os desafios enfrentados na implementação do Cejusc de 2º Grau no contexto do TJSC. “A mediação é uma porta de acesso à Justiça, especialmente para os mais vulneráveis. Eventos como este são fundamentais para aprimorar nosso trabalho e ampliar o alcance dessas políticas”, destacou.

Já o presidente do Fonamec, desembargador Erik Simões, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), reforçou o papel transformador da mediação e da conciliação no sistema de Justiça brasileiro. “O Fonamec mostra que o Judiciário quer evoluir, quer ser mais acessível e cidadão. Que sigamos fazendo a diferença e fortalecendo a cultura da paz”, pontuou, ao convidar os participantes para a próxima edição, que será realizada em Cuiabá (MT), em novembro.

Com bom humor, o desembargador Mário Roberto Kono de Oliveira, do TJMT, acrescentou: “Depois de Palmas, o nível está alto. A conciliação é uma máquina de pacificação social, e isso precisa se espalhar ainda mais pelo país.”

Sobre o Fonamec

Criado em 2014, a partir do Encontro Nacional de Núcleos e Centros de Conciliação, o Fonamec tem como missão fortalecer e institucionalizar a cultura da mediação e da conciliação em todo o território nacional. Anualmente, reúne representantes dos 27 Tribunais de Justiça para alinhar estratégias, debater desafios e impulsionar políticas públicas voltadas à resolução pacífica de conflitos.

Realizado de 16 a 18 de junho, o 17º Fonamec trouxe a Palmas uma programação diversificada, com painéis temáticos, oficinas práticas e apresentação de boas práticas inovadoras vindas de todas as regiões do Brasil, consolidando o Tocantins como polo de diálogo e inovação na Justiça consensual.



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