Poder Judiciário participa do lançamento da Rede Nacional de Atenção às Pessoas Egressas promovido pelo CNJ
Pensar os parâmetros e próximos rumos da política de atenção à pessoa egressa. Este foi o mote do lançamento da Rede Nacional de Atenção às Pessoas Egressas (Renaesp), promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta quarta-feira (12/7), com participação do Poder Judiciário por meio da Rede de Assistência às Pessoas Egressas do Sistema Prisional do Estado do Tocantins (Raesp).
“Foram dois dias de intensos de trabalho para fazer com que essa rede se estenda a todos os estados do Brasil”, disse a coordenadora em exercício da Raesp, Maria do Rosário Lopes Dias. Com programação variada, como lançamentos do “Caderno de metodologia de enfrentamento ao estigma e plano de trabalho para sua implantação” e da “Cartilha de direitos das pessoas privadas de liberdade e egressas do sistema prisional”, o evento teve início na terça-feira (11/7), no canal do CNJ no YouTube, e pode ser conferido aqui.
Durante o lançamento da Renaesp, juiz auxiliar da Presidência do CNJ Luís Geraldo Santana Lanfredi, que também é coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), falou da motivação da ação. “As Raesps nasceram como um movimento de articulação que desperta para a necessidade, para a importância do trabalho em rede. É neste sentido que buscamos com a Renaesp, essa organização federativa das diferentes Raesps que já existem por si próprias. Mas nós vemos, sobretudo, esse movimento de execução penal ainda muito deprimido em nosso país na necessidade de expansão”, manifestou.
Sobre a Renaesp
O CNJ vem apoiando a formação da Rede Nacional a partir do trabalho iniciado em 2006 no Rio de Janeiro, quando foi criada a primeira Raesp, agora já em mais sete unidades da Federação – Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As ações de qualificação e expansão das Raesps também fazem parte do portfólio de oito ações do programa Fazendo Justiça, voltadas à política prisional e à cidadania para pessoas egressas.
Com informações do CNJ
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