Polícia Civil muda linha de investigação sobre morte de skatista de 13 anos no Rio de Janeiro


Caso era tratado como bala perdida, mas agora as autoridades apuram possível acidente envolvendo isqueiro; episódio aconteceu no Morro do Terreirão, na zona oeste da capital

Divulgação/Polícia Civil do Rio de JaneiroHomem de costas com blusa da Policiai Civil do Rio de Janeiro
Perícia encontrou objetos no quarto do jovem e fez com que nova linha de investigação fosse aberta

A morte do adolescente Arthur Moreira Gonçalves, considerado um promissor skatista, pode não ter sido causada por bala perdida. A nova linha de investigação foi aberta pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que acredita que o jovem pode ter acendido um projétil no isqueiro, fazendo o artefato explodir e atingir o pescoço do jovem. A princípio, o caso era tratado como mais um episódio de bala perdida. Entretanto, uma nova perícia mostrou que agentes encontraram no quarto do adolescente um estojo com balas, acendedor e papel queimado. O corpo do adolescente foi sepultado neste domingo, 7, na zona oeste da capital. O caso aconteceu no Morro do Terreirão, em Recreio dos Bandeirantes, momentos depois de o garoto voltar da escola. Segundo familiares, não havia confronto na região, com a própria polícia informando que não havia nenhuma operação acontecendo naquele momento. O garoto era apontado como uma promessa do skate brasileiro e sua morte gerou comoção nas redes sociais. Em 2022, Arthur ficou em terceiro lugar num campeonato organizado pela prefeitura de Niterói. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil está à frente da investigação, aguardando mais detalhes sobre o laudo final pericial.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga





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