Polícia Civil prende homem e apreende armas em Paranã
Uma operação realizada pela equipe da 99ª Delegacia de Polícia Civil, na zona rural do Paranã, no sul do Tocantins, resultou na apreensão de quatro armas de fogo e dezenas de munições de calibres variados, além da prisão em flagrante de um homem pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.
A ação ocorreu nesta quinta-feira, 23, e foi coordenada pelo delegado-chefe da 99ª DP de Paranã, Welson Antônio da Rocha. A operação foi deflagrada pela Polícia Civil depois que a ex-companheira do autor procurou a Delegacia e informou que havia sido ameaçada de morte, com a utilização de arma de fogo pelo companheiro, que possuía várias armas em sua residência.
Após pedido de busca e apreensão deferido pela justiça, policiais civis foram até o imóvel onde após a realização de buscas localizaram e apreenderam três espingardas, sendo duas de fabricação caseira, (tipo bate bucha), outra calibre 28, bem como um revólver calibre 38 e, ainda, inúmeras munições destes mesmo calibre (17 munições calibre 28, 04 munições intactas e 03 deflagradas calibre 38). Também foram encontrados apetrechos bélicos de uso permitido, mas todos em flagrante desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Diante dos fatos, o autor foi preso em flagrante e autuado pela prática do crime de Posse irregular de arma de fogo. Conduzido até a sede da Delegacia, o autor pagou fiança pela autoridade policial e, com isso, obteve o direito de responder ao processo em liberdade. Porém, o indivíduo precisa cumprir todas as condições legais para tanto, notadamente com alerta para não se aproximar ou manter contato com a ex-companheira, sob pena de ser preso pelo descumprimento de medidas protetivas de urgência já com vigência no caso.
Ainda, segundo a autoridade policial, além do procedimento acerca da autuação por posse ilegal de arma de fogo, o autuado também está sendo investigado em autos apartados pela violência doméstica contra sua ex-companheira.
Com o encerramento da ação policial, houve remessa de todo procedimento formalizado do caso ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, com pendência de demais providências inquisitoriais conclusivas, que ao final do prazo legal também serão enviadas para ulteriores medidas de persecução penal em face do autuado.
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