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Dando continuidade às atividades da Campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da Núcleo Maria da Penha, realizou na tarde desta quinta-feira,07, uma reunião com integrantes da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Tocantins para debater o fluxo de atendimento das vítimas.

A reunião foi conduzida pela promotora de Justiça e coordenadora do núcleo, Renata Castro Rampanelli, segundo a qual “esse momento é necessário para que os representantes das instituições que integram a rede possam compartilhar suas experiências e, juntos, verificar cada particularidade e trabalhar para melhorar o atendimento às vítimas”.

Durante os apontamentos de cada participante, a pós-doutora em Direitos Humanos, Artenira Silva e Silva, referência na temática de violência contra a mulher, deu sugestões de ações e condutas que devem ser adotadas para fortalecer o trabalho realizado no Estado.

A pesquisadora explicou aos presentes a relevância do cuidado empático com as mulheres vítimas de violência, devendo esta atenção diferenciada ter início desde o atendimento policial até o momento em que os casos seguem para as vias judiciais. Ainda de acordo com Artenira Silva e Silva, é primordial promover diálogos com os filhos das vítimas e com os agressores, por meio de grupos reflexivos, atendimento psicoterapêutico, entre outros.

Como deliberação da reunião, ficou acordado que a pós-doutora em Direitos Humanos, Artenira Silva e Silva, realizará a análise do fluxo atual de atendimento da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Tocantins, a fim de apontar sugestões para aprimorar o atendimento da equipe.

Participação

Na reunião, estiveram presentes representantes da Polícia Militar (PM-TO), Secretaria de Estado da Mulher, Centro de Referência da Mulher Flor de Lis, Secretaria de Saúde de Palmas, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO), Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju), 1ª Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Palmas e Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO).

(Erlene Miranda – Ascom MPTO)





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