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Buscando enfrentar a violência doméstica e familiar contra as mulheres trans, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Núcleo Maria da Penha, realizou reunião na quinta-feira, 21, com representantes da comunidade LGBTQIA+ para iniciar os debates em torno da criação de um fluxo de atendimento pelo órgão ministerial.

A coordenadora do Núcleo Maria da Penha, promotora de Justiça Munique Teixeira Vaz, reforçou que o órgão está trabalhando para se aproximar de grupos socialmente vulneráveis, como o das mulheres trans, com o intuito de garantir os direitos das vítimas de violência doméstica e familiar.

Durante a reunião, foi ressaltada a necessidade de se levantar dados sobre crimes de feminicídio praticados contra mulheres trans com o objetivo de quantificar os casos de violência doméstica e familiar contra essas mulheres e a partir disso traçar linhas de atuação no combate a esses tipos de violação de direitos.

Também será realizado um encontro com as mulheres trans, a fim de compreender suas dificuldades e demandas, e assim contemplá-las na nova política de atendimento do Núcleo Maria da Penha.

Além da equipe do Núcleo, participaram da reunião o presidente do Coletivo da Diversidade Tocantinense, Fernando Coelho, e o representante da Universidade Federal do Tocantins (UFT), professor Damião Rocha.

(Texto: Shara Alves de Oliveira/ Ascom MPTO)





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