Segunda audiência de instrução de mãe e filha acusadas de homicídio em Araguaína será em fevereiro
No dia 8 de fevereiro, às 15h20, será realizada a segunda audiência de instrução em que está previsto o depoimento de uma testemunha de defesa e o interrogatório dos três acusados de tramar e executar a morte de Anazilda Santos Almeida, em outubro de 2023, em Araguaína.
Nesta quinta-feira (18/1), no Fórum de Araguaína, o juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra ouviu oito testemunhas do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e uma de defesa.
A nova data foi marcada pelo magistrado depois que a defesa dos acusados pediu a substituição de uma testemunha e desistiu das demais que estão no processo.
Os acusados são mãe e filha, Francisca da Silva Batista e Lara Eduarda Batista da Cruz, respectivamente, e o executor do crime, Welerson da Silva Monteiro. Os três foram denunciados por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e por emboscada, além de furto, já que a bolsa e o celular da vítima foram levados após o espancamento.
Francisca da Silva Batista, denunciada por ser a mandante do crime, está em prisão domiciliar por ser cadeirante. Já Lara Eduarda e Welerson da Silva seguem presos.
Os fatos
O crime aconteceu no dia 5 de outubro de 2023. A vítima estava perto do local de trabalho quando foi abordada por Welerson que a agrediu brutalmente e bateu a cabeça dela várias vezes no poste de iluminação pública.
Em seguida, o homem fugiu levando a bolsa da vítima e entrou em um carro, onde estavam Francisca da Silva Batista e Lara Eduarda Batista da Cruz, que foram presas em 17 de outubro como supostas mandantes do crime.
Ana Zilda ficou internada na UTI do Hospital Regional de Araguaína, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 12 de outubro.
De acordo com as investigações, para convencer o executor, mãe e filha mentiram falando que a vítima testemunharia em um processo que causaria a perda da guarda da filha mais nova de Francisca. Por gostar muito da menina, Welerson aceitou cometer o homicídio.
Mas, segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi cometido porque Francisca teria ciúmes da vítima que teve um envolvimento amoroso com o seu ex-companheiro.
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