Senadores conseguem assinaturas necessárias para abrir CPI do MEC

Senadores conseguem assinaturas um dia após prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro

O Senado Federal deve abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação (MEC), após o senador Ranfolfe Rodrigues (Rede-AP) conseguir as 27 assinaturas necessárias para protocolar o pedido.

A CPI tem como fim investigar a atuação do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e pastores que faziam lobby na pasta. Até ontem pela manhã, 23 parlamentares confirmaram seus apoios. Porém, com a prisão preventiva de Milton Ribeiro, mais parlamentares aderiram ao pedido. Ainda nesta quarta-feira, o senador Eduardo Braga (MDB-AL) assinou o pedido. Durante a noite, Soraya Thronicke (União-MS) e Rafael Tenório (MDB-AL), suplente de Renan Calheiros (MDB-AL), assinaram o requerimento.

No começo da tarde desta quinta-feira, 23, o senador Giordano (MDB-SP) aderiu ao pedido. Após de Giordano, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) também assinou o requerimento.

A CPI será composta por 11 senadores titulares e 11 suplentes. Os parlamentares esperam concluí-la antes das eleições, que ocorrem em outubro. Agora falta apenas a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que a CPI seja instalada.

Ministro livre

Também nesta quinta-feira, 23, o desembargador Ney Bello, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), determinou a soltura do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

Em decisão, o magistrado atendeu a um pedido da defesa do ex-ministro, apresentado ontem à noite. O desembargador afirmou que nada indicava a necessidade da prisão preventiva, uma vez que os fatos narrados envolvem acontecimentos passados e que Ribeiro não está mais no governo. Segundo o magistrado, o ex-ministro não representa um risco à ordem pública ou econômica que justifique a prisão.

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