‘Tinhoso’, diz Lula sobre presidente do Banco Central


Mandatário também ressaltou que a atual política de juros “não tem mais explicações

Ricardo Stuckert/PR/DivulgaçãoLuiz Inácio Lula da Silva durante sessão Plenária de Chefes e Chefas de Estado do MERCOSUL
04.07.2023 – Sessão Plenária de Chefes e Chefas de Estado do MERCOSUL, Bolívia, Estados Associados e Convidados Especiais
04.07.2023 – Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sessão Plenária de Chefes e Chefas de Estado do MERCOSUL, Bolívia, Estados Associados e Convidados Especiais.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é “tinhoso” e “teimoso”, durante sua live semanal, nesta terça-feira, 11. O chefe do Executivo voltou a criticar a atual política de juros. “Não tem mais explicações. Precisamos garantir que o Brasil não jogue fora mais uma oportunidade”, afirmou. “Precisamos garantir que o Brasil não jogue fora mais uma oportunidade. Você percebe que as pessoas, que estavam pessimistas, estão vendo que o dólar caiu, estão vendo a economia crescer, estão vendo sinais de que o salário vai crescer, o emprego vai crescer, ou seja, as pessoas estão ficando mais otimistas”, diz. “A inflação tá caindo e logo, logo vai começar a baixar a taxa de juros, porque o presidente do Banco Central é teimoso, é tinhoso, mas não tem mais explicação”, disse o presidente. E destacou que a reforma tributária é um mecanismo fundamental para o crescimento do país. “As pessoas querem que a economia cresça, querem que esse crescimento seja repartido entre todos os brasileiros, as pessoas querem trabalhar.”

Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou a  reforma tributária. A proposta busca substituir a redação da PEC nº 45/2019 e foi apresentada pelos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Reginaldo Lopes (PT-MG) no fim de junho. O principal objetivo da medida é simplificar o sistema tributário brasileiro e diminuir os encargos decorrentes de sua complexidade, trazendo legislação uniforme e regras aplicáveis em todo o território nacional. Para isso, algumas das mudanças propostas são a diminuição no número de impostos e cobranças reduzidas para áreas essenciais.





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