TJTO arrecada absorventes para levar dignidade menstrual a meninas e mulheres do Jalapão
Com o propósito de garantir dignidade menstrual e promover cidadania a meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade no Jalapão, o Poder Judiciário do Tocantins (TJTO), por meio da campanha “Absorvendo”, está arrecadando absorventes para serem distribuídos nos municípios de Mateiros e São Félix do Tocantins, durante a ação interinstitucional “Justiça Cidadã no Cerrado”. O evento será realizado de 20 a 22 de outubro, junto com o mutirão PopRuaJud Tocantins.
Nesta segunda-feira (6/10), foram entregues mais de 4 mil absorventes, somando mais de 150 pacotes para a ação. “Eu estou aqui hoje, como vice-coordenadora do Comitê PopRuaJud Tocantins, para receber essas doações. É um gesto coletivo que representa respeito, empatia e compromisso com os direitos humanos”, destacou a juíza Rosa Maria Gazire Rossi, representante do Comitê.
A iniciativa, que integra as ações sociais do Comitê PopRuaJud Tocantins, mobilizou magistradas e magistrados, servidoras e servidores, estagiárias e estagiários, além de membros da sociedade civil, sensibilizados pela causa da pobreza menstrual e seus impactos diretos na vida de mulheres e adolescentes.
Até 15 de outubro
A campanha continua ativa até o dia 15 de outubro, e ainda é possível contribuir.
Os pontos de coleta estão distribuídos entre as instituições parceiras e, no caso do Judiciário Estadual, as doações podem ser entregues na sede do Tribunal de Justiça (TJTO), na Corregedoria-Geral da Justiça, na Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), além dos fóruns de Palmas, Novo Acordo e Ponte Alta do Tocantins.
As doações serão entregues diretamente às meninas e mulheres dos municípios de Mateiros e São Félix do Tocantins, durante a Ação Cidadã no Cerrado, que contará com atendimentos do mutirão PopRuaJud, emissão de documentos, orientações jurídicas e serviços sociais, em parceria com diversas instituições públicas e entidades civis.
Para a vice-coordenadora do Comitê, o gesto de solidariedade reforça o papel educador e transformador da Justiça. “Essas doações representam dignidade humana, cidadania e respeito. Muitas meninas deixam de frequentar a escola durante o período menstrual por não terem condições de adquirir absorventes”, ressaltou a magistrada.
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