Torres diz que ‘jamais boicotou eleições’ e que não recebeu alertas sobre ataques


Torres afirmou aos membros do colegiado que não recebeu alertas sobre risco de ataques às sedes dos Três Poderes por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), contradizendo informações do ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha

Bruno Spada/Câmara dos DeputadosAnderson Torres - 08/08/2023
Anderson Torres na CPMI do 8 de Janeiro

O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres disse que “nunca questionou” o resultado das eleições conquistadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos de 8 de Janeiro, nesta terça-feira, 8. “Fui o primeiro ministro a receber a equipe de transição. No caso, o atual ministro Flávio Dino, que seria meu sucessor. Entreguei relatórios, agi de forma transparente, sempre no sentido de facilitar. Durante a transição não foi registrado qualquer contratempo e tudo ocorreu dentro da normalidade em relação ao Ministério da Justiça”, declarou Torres.

Em outro momento do depoimento, Torres afirmou aos parlamentares que não recebeu alertas sobre o risco de ataques às sedes dos Três Poderes por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), contradizendo informações do ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha, que disse à comissão ter feito alertas a autoridades por meio de um grupo de Whatsapp. “As 48 agências têm o compromisso de estar a par. Não tenho como dizer se o Ministério da Justiça leu os alertas ou não. Nós não temos o controle dessa cadeia”, afirmou Cunha.





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