‘Última princesa de Caravaggio’ é despejada de vila em Roma avaliada em US$ 533 milhões


Casino dell’Aurora já foi colocado em leilão duas vezes; batalha de Rita Jenrette Boncompagni Ludovisi com os filhos de Nicolo Boncompagni começou em 2018

Andrea BERNARDI / AFPTV / AFP
Princesa Rita Jenrette Boncompagni Ludovisi, no Palácio com apenas mural de Caravaggio

Rita Jenrette Boncompagni Ludovisi, de 73 anos, a ‘última princesa’ do palácio com o único afresco conhecido do artista barroco italiano Caravaggio, foi expulsa, nesta semana, da mansão em que morava em Roma, Itália, com seus quatro cachorros. A vila, onde fica o Casino dell’Aurora, é avaliada em 471 milhões de euros (US$ 533 milhões), e já foi colocada em leilão duas vezes, contudo, segue sem comprador e não se sabe qual será o seu destino. Nascida nos Estado Unidos, Rita Jenrette, passou por uma amarga disputa de herança do ex-marido, o ‘princípe’ Nicolo Boncompagni – um dos membros de uma das famílias mais aristocrática de Roma. A disputa com os filhos do primeiro casamento do homem começou em 2018. O Casino dell’Aurora, local em que morou com seu marido desde o casamento, pertence à família Ludovisi desde o início do século XVII. A mulher não ficou nada contente com a derrota. “Estou sendo brutalmente despejada de uma casa da qual cuidei com amor ao longo dos últimos 20 anos”, disse no Twitter pouco antes de deixar sua casa com seus quatro cachorros.

Um tribunal de Roma emitiu o aviso de despejo em janeiro em meio a uma amarga batalha de herança com seus três enteados, avaliando que ela não conseguiu manter a propriedade após o colapso de uma parede externa. O tribunal também disse que ela violou uma ordem anterior que a proibia de oferecer visitas pagas à mansão. Em janeiro a mulher havia explicado que os passeios foram organizados para arrecadar dinheiro para a manutenção do imóvel. Nesta quinta-feira, ela questionou se havia sido vítima de sexismo ou racismo. “Alguém disse que é porque sou mulher e norte-americana. Não sei. É tudo sobre dinheiro, obviamente, uau”, disse ela, que também ressaltou que foi a única pessoa na vila em 500 anos que abriu as portas da mansão para trazer estudante para que estudassem os arquivos, muitos deles que nunca foram vistos antes. Ludovisi espera que o novo comprador seja alguém com um verdadeiro sentido de preservação da arte, história e família e trate o palácio com amor e respeito, da mesma forma que ela e o marido trataram durante todos esses 20 anos.

 





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Tribuna do Tocantins

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