» A força da mulher nas três décadas e meia de história do Tribunal de Contas


A força da mulher nas três décadas e meia de história do Tribunal de Contas

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Publicado: 8 de março de 2024 – Última Alteração: 8 de março de 2024

Pioneiras da Corte, três delas relembram momentos da criação do Tribunal

O pioneirismo de muitas servidoras foram determinantes para instalação e consolidação do Tribunal de Contas do Estado (TCE/TO). A força feminina esteve presente desde 23 de janeiro de 1989 quando a Corte foi criada e instalada. Muitas servidoras que participaram dessa história já aposentaram e outras continuam na ativa.

Entrar na sala da Controladoria de Análises de Contas e Acompanhamento de Gestão Fiscal é fazer uma viagem e voltar 35 anos no tempo. Nesse setor trabalham três servidoras pioneiras que têm muitas histórias para contar desde Miracema, primeira capital do Estado, até os dias atuais.

Vandevan Assunção, técnica de Controle Externo, entrou no dia 4 de agosto de 1989

Vandevan Alves Lino Assunção, técnica de Controle Externo, entrou no dia 4 de agosto de 1989. Na época, era uma adolescente sonhadora e tinha apenas 17 anos de idade. Ela ficou sabendo que o Tribunal de Contas estava precisando de gente para trabalhar e se dirigiu até o então presidente da Corte, conselheiro Antônio Gonçalves Filho, que a contratou como telefonista. Naquele dia começava uma história de trabalho, dedicação e amor ao TCE/TO.

Vandevan que é natural de Aparecida do Rio Negro (na época se chamava Meira Matos), não se acomodou e foi aprovada no primeiro concurso do Tribunal de Contas. Com a transferência da Corte para Palmas, ela veio junto. Hoje, próximo de se aposentar, a servidora continua fazendo história e sendo uma referência para os colegas. Durante esse período, Vandevan constituiu família. Ela casou e tem dois filhos, uma mulher de 33 anos, homem de 31 e uma neta. “Nosso trabalho é muito prazeroso, aqui é a família TCE onde somos muito felizes e cada um se preocupa com o outro”, definiu Vandevan.

Aluzanir Bandeira Brito ingressou no TCE em agosto de 1990

Outro membro dessa família é a técnica de Controle Externo, Aluzanir Bandeira Brito, que entrou no TCE em agosto de 1990 como auxiliar técnica. Ficou em Miracema até janeiro de 1991, quando se mudou para Palmas. Fez o primeiro concurso e passou para técnico de Controle Externo. Tocantinense nata, Aluzanir nasceu em Cristalândia. Ficou viúva há 13 anos, tem duas filhas de 28 e 22 anos e está esperando a primeira neta. “Tenho uma vida dedicada ao Tribunal de Contas do Estado, isso é um orgulho porque nossa família TCE é muito unida”, ressaltou.

Elinete Barnabé Machado, tocantinense e pioneira do TCE/TO, foi contratada em agosto de 1989 como mecanógrafa (datilógrafa). Aprovada no primeiro concurso para técnico de Controle Externo, ela foi designada para trabalhar na inspetoria de Pedro Afonso, sua terra natal, só depois de dois anos foi transferida para a capital. Mãe de três filhos de 29, 28 e 23 anos, Elinete se orgulha de participar da “família TCE”. “O nosso trabalho é como se estivesse cuidando de nossas famílias e isso faz com que os resultados sejam bem melhores, pois a família é sagrada”, concluiu.

Elinete Barnabé ingressou na Corte em agosto de 1989 como mecanógrafa (datilógrafa)

Vandevan, Aluzanir e Elinete. Três mulheres, três servidoras pioneiras e uma história para contar. Elas contribuíram diretamente e continuam contribuindo com o Tribunal de Contas. O trio representa bem a força e a dedicação feminina que deixam o trabalho mais leve e produtivo, sem contar que as três mulheres carregam sempre o bom humor, item indispensável no ambiente de trabalho.

Elas sabem conduzir o trabalho para que fique bem mais solto, alegre, como consequência, mais produtivo. As três servidoras trabalham com amor e garantem que vai ser assim até o último dia antes de se aposentarem.



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