Cevid e Programa Despertar levam palestra sobre Lei Maria da Penha e combate à violência contra a mulher para escola CEM Tiradentes


A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid) em parceria com o Programa Despertar, realizou na manhã desta sexta-feira (8/2), Dia Internacional da Mulher, uma palestra de conscientização sobre o combate à violência contra a mulher para os alunos do primeiro ano do ensino médio do colégio CEM Tiradentes.

O debate faz parte da programação da Semana Justiça pela Paz em Casa, que integra a Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres no Poder Judiciário.

Foram tratados e discutidos temas como as formas de agressão, abuso, conscientização e instruções para denúncia e enfrentamento desse mal com os estudantes. A cerimônia foi ministrada pela assessora jurídica da Cevid, Mayana Araújo Cunha Tomain; e pela pedagoga jurídica Leidivan Pascoal Virgílio, representando o Programa Despertar.  

Mayana Araújo deu início ao debate apresentando aos alunos informações sobre o projeto, e abordando as formas de como identificar a violência contra a mulher, seja ela física, verbal ou psicológica.

Além dos assuntos, a assessora trouxe informações institucionais importantes sobre a Lei Maria da Penha, explicando os procedimentos de denúncia, assim como os serviços de suporte a mulher na Capital, suas vias de contato ( os números 180 e 190) e um vídeo em animação demonstrando más atitudes para não se ter com uma mulher quando se está em um relacionamento.

“É importante ter consciência desse debate, porque nós informamos as mulheres, mas também queremos mostrar para os homens os impactos dessa situação na sociedade” reforçou.

Se juntando ao debate, a pedagoga jurídica Leidivan Pascoal Virgílio levou um questionamento aos alunos sobre o que eles achavam do tratamento que davam às mulheres a sua volta; em seguida, comparou as respostas dos meninos e meninas, mostrando e discutindo a dualidade de perspectivas e incentivando a necessidade de se começar a ver a questão do tratamento dado à mulher.

A pedagoga trouxe, ainda, estatísticas sobre a crescente na violência contra a mulher no Estado e apresentou a rede de proteção e apoio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, enfatizando a necessidade de conhecer, entender e combater esse crime.

“Quando a gente traz essas informações, quando vamos nas escolas, quando existem políticas para trabalhar e enfrentar a violência doméstica, precisamos entender o porquê de estar assim. Só quando temos aprendizado sobre isso, somos capazes de intervir para que esses dados sejam reduzidos”, disse.

Na interação com os alunos, foram realizadas atividades participativas com um conjunto de perguntas e respostas sobre a Lei Maria da Penha, e uma discussão acerca de suas opiniões e o que pensavam que poderia ser feito para reduzir a agressão e os estereótipos envolvendo as mulheres.

O estudante João Vitor Araujo destacou a importância de não se consumir ou divulgar conteúdos que coloquem a mulher em uma posição depreciativa. “Eu acho interessante também nós olharmos o que consumimos, como no ramo musical, por exemplo, onde existem diversas musicas que tratam a imagem da mulher de uma forma ruim”, comentou.



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