Dona Luzia, seu Vicente e a filha Renilda, uma história de perda, danos e compaixão
Seu Vicente Barcelos da Silva nasceu em 29 de junho de 1947 e faleceu no último 3 de fevereiro deste ano. Em sua viagem celeste, deixou para sua mulher, Luzia Maria Fernandes Silva, milhares de lacres de tampinhas, mesmo sem saber para qual fim elas se prestavam.
Vítima de um câncer, viajou sem saber que os lacres não retêm água ou outro tipo de líquido, não atraem insetos e ratos para o ambiente e são bem mais fáceis de armazenar, além de poder ser descartados normalmente no lixo reciclável, segundo o mercado da sustentabilidade.
Nesta quinta-feira (30/3), Luzia autorizou a doação de milhares de lacres de tampinhas, devidamente acondicionadas em duas garrafas de dois litros, para a Comarca de Alvorada, cujo titular é o juiz Fabiano Gonçalves.
“Essa é uma campanha do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), cuja arrecadação é repassada para o Hospital do Amor, em Palmas, e convertida em cadeiras de roda”, explica o juiz Fabiano Gonçalves.
Papai era jeitoso em tudo que fazia, e o que achei interessante é que ele juntou muito tempo assim por juntar, mesmo sem ter pra quê.
Renilda, filha de seu Vicente.
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