Exposição “Vozes Silenciadas” chega a Gurupi nesta quarta-feira (3/12)


A história que ecoa há mais de um século volta a ganhar voz. A exposição itinerante “Vozes Silenciadas: a luta de Paula por liberdade”, promovida pelo Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), estará em Gurupi nesta quarta e quinta-feira (3 e 4/12), no Shopping Araguaia, aberta ao público. Após a passagem por Araguaína (na semana passada) e por Gurupi, a mostra encerrará seu percurso em Palmas, de 6 a 8 de dezembro, como parte integrante das comemorações do Dia da Justiça (8/12).

Realizada pelas Comissões de Gestão da Memória e de Gestão Documental do TJTO, em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), a mostra reconstrói a trajetória de Paula, mulher negra e escravizada que, em 1858, no território que hoje corresponde ao município de Paranã, enfrentou o sistema escravocrata e conquistou juridicamente sua liberdade.

A exposição também provoca o visitante a revisitar criticamente o passado, compreender suas marcas e ampliar o entendimento sobre a importância da memória coletiva como instrumento de transformação, individual, social e institucional.

A iniciativa está alinhada às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) e fortalece ações institucionais que reconhecem as lutas por liberdade, dignidade e inclusão.

“Resgatar a história de Paula é reconhecer a coragem de uma mulher negra que reivindicou, pela via da Justiça, o direito fundamental à liberdade. Esta exposição nos convida a refletir sobre as feridas deixadas pela escravidão e, sobretudo, a fortalecer nossa atuação institucional na promoção da dignidade, da igualdade e da memória como patrimônio vivo da cidadania”, destaca a presidente do TJTO, desembargadora Maysa Vendramini Rosal.

 

Ouvidoria Judiciária

A Ouvidoria Judiciária do TJTO também estará presente nos dias de exposição para oferecer atendimento direto ao público, receber sugestões, manifestações, relatos e dúvidas. A participação amplia a política de aproximação com a sociedade e mantém vivo o compromisso de oferecer um canal de diálogo aberto, acessível e eficaz entre o cidadão e o Poder Judiciário.



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