Governo lança canal de denúncia para evitar novos ataques a escolas


Os interessados poderão reportar uma ameaça de forma anônima; informações serão analisadas pela equipe do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria Nacional de Segurança Pública 

DENNER OVIDIO/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDAtaque a creche
Na última semana, uma creche foi invadida por um homem com uma machadinha e uma faca, num ataque que deixou quatro crianças mortas 

Como partes dos esforços do governo para combater a violência no ambiente escolar, o Ministério da Justiça e Segurança Pública disponibilizou uma plataforma online para receber denúncias de ataques contra escolas. Por meio do site Escola Segura, qualquer pessoa poderá denunciar um possível incidente de forma anônima. Segundo o governo, as informações enviadas serão mantidas sob sigilo. Nas instruções, a plataforma orienta que interessado em fazer a denúncia deverá inserir o maior número de informações possível para que se possa analisar corretamente a ocorrência. Além disso, é recomendado o preenchimento do campo “Comentário” com as informações relevante como o Município, Estado, Escola da denúncia e Mídia Social de origem da ocorrência. As informações enviadas serão analisadas pela equipe do Laboratório de Operações Cibernéticas (CiberLab), ligado à Secretaria Nacional de Segurança Pública. O monitoramento de ameaças será realizado por delegacias, agências inteligência, além da Polícia Federal. 

Na última semana, o governo federal decidiu criar um grupo de trabalho para desenvolver uma política nacional de enfrentamento à violência no ambiente escolar. O grupo terá um prazo de 90 dias para apresentar propostas e será composto pelos ministérios da Educação, Justiça, Direitos Humanos e Secretaria-Geral da Presidência, por meio da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), com coordenação do ministro da Educação, Camilo Santana. Segundo o Ministro da Justiça, Flávio Dino, a União vai destinar cerca de R$ 150 milhões para que os municípios desenvolvam ações de apoio na segurança escolar. Além disso, o monitoramento de redes sociais será ampliado para uma equipe de 50 policiais para evitar possíveis novos ataques. A possibilidade de implantação de agentes de seguranças armados nas escolas será discutida pelos ministérios.

 





FONTE

Comentários estão fechados.

Quer acompanhar
todas as notícias
em primeira mão?

Entre em um de nossos
grupos de WhatsApp