Regularização Fundiária – 30 anos depois, seu Firmino tem um imóvel pra chamar de seu e devidamente regularizado


Ao ser abordado logo após receber o título de regularização do seu imóvel – segundo ele há mais de 30 anos irregular – Firmino Rocha Abreu reforça que já está com a idade avançada e que, desde que chegou a Marianópolis, vindo de Miracema, viu morrer um tio e uma tia. 

Ao receber o documento de posse durante evento no município, nesta sexta-feira (2/6), seu Firmino, aliviado, disse: “Graças a Deus vocês estão fazendo uma boa coisa pra mim”. Na sequência, ele se entrega e confessa ser bom de valsa, no que foi confirmado pelos amigos. “Agora estou documentado”, emenda.

E foi ainda nesta sexta que a história de seu Firmino cruzou-se com a de outras 43 pessoas. Todas elas agora estão com os imóveis devidamente documentados. É o caso de Natália Maria Silveira, que chegou a Marianópolis em 1998, junto com seus pais e irmãos na cidade “querida” onde trabalha e gosta muito. “Tenho ainda três joias (filhos) que deus me presenteou, e estou aqui hoje recebendo meu título de propriedade, parceria do Poder Judiciário com o Município com ajuda da Reurb (Regularização Fundiária Urbana) e eu estou muito agradecida”.

“Esse título é uma primeira conquista de muitas que virão pela frente e o ponto de partida é o documento. Tenho muito que agradecer aos que se empenharam pra que eu recebesse o título de propriedade, que já posso chamar de meu e vai valorizar meu imóvel”, complementou.

Conhecida em Marianópolis como Flora, Floriana Teles de Souza também comemorou.  “Muito feliz, até porque em dezembro vai fazer 24 anos que moro aqui e nunca tinha conseguido a regularização da nossa casa, mas agora com esse projeto só tenho que agradecer”.

Reurb

A Regularização Fundiária no Tocantins é uma atribuição da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJUS) por meio do pelo Núcleo de Prevenção e Regularização Fundiária (Nupref). Em atividade desde 2018, mais de 7,7 mil títulos de legitimação fundiária foram entregues em todo o estado. Somente em 2023, foram 1050. Das 139 prefeituras municipais, 110 são parceiras do projeto do Judiciário que visa a legalização de núcleos de habitação informais. 



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