STJ nega recurso e mantém prisão de empresário acusado de manipular jogos de futebol


Ministros não encontraram ilegalidades na prisão preventiva do acusado em participação em esquema para fraudar resultados de competições esportivas

Rafael Luz/STJSede do STJ
STJ não encontrou ilegalidades na prisão preventiva do acusado

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter preso o empresário Thiago Chambó Yamamoto, investigado na Operação Penalidade Máxima, por suposta participação em esquema de manipulação de resultados de competições esportivas. Investigações indicam que o acusado integra organização criminosa que corrompia atletas para garantir a ocorrência de determinados eventos e resultados em jogos e, assim, elevar os ganhos com apostas em sites especializados. A decisão foi possível porque os ministros não encontraram ilegalidades na prisão preventiva do acusado.

O decreto mostra que as investigações identificaram conversas entre Thiago Chambó e outros suspeitos sobre quais atos de manipulações deveriam ser provocados em jogos de futebol, como cartões amarelos ou pênaltis, e qual seria a recompensa dos atletas envolvidos no esquema. Ainda de acordo com a investigação, Chambó, que teve a prisão preventiva decretada em março deste ano, é um dos financiadores do esquema. Foram encontradas diversas movimentações financeiras atípicas, conforme registrado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).





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