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Carlos Eduardo Martins, de 15 anos, estudante da Escola Antônio Carlos Jobim, em Palmas, segurava nas mãos um documento que o acompanhou por toda a vida: sua certidão de nascimento, aquele papel grande e frágil, tamanho A4. Embora essencial, ele sabe que esse documento já passou da hora de ser deixado de lado. Nesta sexta-feira, 18, Carlos finalmente pôde dar um passo importante. Fez sua primeira Carteira de Identidade, graças ao Projeto Minicidadão do Ministério Público do Tocantins (MPTO).

“Esse é um documento muito importante pra gente. Deixar de andar com esse papel enorme e agora ter a minha identidade na carteira, vai ser muito legal”, contou Carlos, cheio de entusiasmo.

Mas essa conquista, que poderia ter chegado mais cedo, só se tornou realidade agora. Como muitos jovens de escolas públicas, Carlos não teve acesso ao documento antes, um cenário comum, mas que o Projeto Minicidadão está ajudando a mudar. A dona de casa Xirlene Barros, por exemplo, também aproveitou a oportunidade e foi à escola com os documentos dos filhos, de 15 e 5 anos. “Esse projeto facilita muito a vida da gente, porque nem sempre temos condição de ir até onde são feitos os documentos, e agora eles estavam aqui do lado”, explicou Xirlene.

Nesta edição do projeto, o MPTO espera atender cerca de 250 estudantes, que irão receber a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), tanto na versão impressa quanto digital. A presença da equipe do Ministério Público e do Instituto de Identificação do Tocantins na escola por dois dias foi parte de uma grande ação comunitária, trazendo a cidadania mais perto dos estudantes e de suas famílias.

O projeto

Mais de mil crianças já foram atendidas pelo  Projeto Minicidadão, que visa facilitar o acesso de crianças e adolescentes a um direito fundamental:  identificação.

Com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Palmas (Semed), da Receita Federal e da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o projeto leva o serviço diretamente às escolas públicas,ajudando a mudar a realidade de muitas famílias.

(Texto: Daianne Fernandes – Ascom MPTO)





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